domingo, abril 20, 2008
domingo, dezembro 11, 2005
Nárnia
Bem. Na verdade, fica difícil falar de um filme que, no meu caso, é esperado desde o início do ano, e cujo o autor seja para mim um dos maiores gênios da literatura cristã deste século. Pois, sendo assim, é meio óbvio que minha crítica seja a melhor possível. Mas eu acho que mesmo alguém que nunca tenha ouvido falar de Lewis, se largar as comparações com Senhor dos Anéis e Harry Potter (das quais eu falarei mais adiante), tem que admitir: o filme é um dos melhores épicos do ano, e com certeza será lembrado daqui a vários anos como um dos melhores filmes da década de 2000, ao lado de Senhor dos Anéis.
Agora, vamos então aos fatos que me levam a dizer isto. Primeiramente, o que mais me leva a pensar isso é o enredo do filme (pudera: sou escritor). Nisto, o filme com certeza surpreende. Se não for visto por alguém que já leu os sete livros, ele surpreenderá em várias cenas. Aliás, até mesmo para os que já leram o filme é surpreendente, como na cena da batalha final, por exemplo. Para aqueles que não sabem, a história, sem as partes mais surpreendentes, é a seguinte: Quatro crianças têm que se retirar de Londres, que está sobre o bombardeio de tropas nazista (aliás, a primeira cena do filme é a de caças alemães atacando Londres, o que, de início, pode fazer com que a pessoa ache que é um trailer ou apenas que pegou a seção errada). Eles então vão parar numa casa de Campo de um tal Professor Digory Kirke. Lá, eles ficam sem ter o que fazer, e então passam a brincar de esconde-esconde. Nessa brincadeira então, Lúcia encontra numa sala vazia um guarda-roupa, e entra nele para se esconder. Ali dentro, encontra um mundo mágico chamado Nárnia, e ai se passam pelo menos duas horas do filme, aonde eles ajudam o real Senhor de Nárnia, Aslam, a voltar ao poder. Simples, muitos podem dizer. Porém, não é apenas isso, como muitos filmes infantis hoje. O processo pelo qual as crianças passam até isso é cheio de suspense, de intrigas, fugas, batalhas, etc... Num estilo muito parecido (notem: parecido) com os livros de Tolkien. Aliás, é isso que faz com que Lewis seja um dos maiores gêneros da literatura: ele trata as crianças, quando escreve para elas, como seres inteligentes, que vão querer realmente ler uma história e gostar dela. Ele não escreve histórias que são "moral por moral". Tem muita moral em Nárnia? Muita. Mas passada de um jeito que não estraga a trama.
Em segundo lugar, e, depois do que disse acima, falo como um amador do cinema, queria falar da parte dos atores (reais ou não). Embora tenha lido que a atuação das crianças é meio fraca, e faz com que Nárnia seja um mundo pouco crível, no filme não cheguei a perceber isso muito claro, a não ser nas cenas inicias. No início do filme, nem gostei muito da atriz-mirim que interpreta Lúcia, Georgie Henley, por causa de sua cara bem infatil e redonda, tal. Mas depois, pude ver que até mesmo ela havia sido uma boa escolha: expresa bem aquela menina travessa que brinca com um Fauno. E também, a atuação deles, pelo menos no meu ponto de vista, é boa, se bem que falhe em algumas horas.
Já o som do filme, esse sim, é muito bem feito. na parte dos esconde-esconde, por exemplo, toca uma daquelas músicas antigas, tipo "dance", que casa muito bem com as crianças (algumas já grandinhas: Susana, por exemplo, tem 15 anos) correndo pela casa e se escondendo dentro de baús, closets e guarda-roupas. A música também tem um papel ótimo na cena em que a Feiticeira encontra Edmundo. Poderia ser uma música de suspense, mostrando que ela quer o mal dele. Porém com a música divertida que fica, por alguns instantes é até possível pensar que ela não seja tão ruim assim (nota: essa parte, tenho que colocar meus agradecimentos àqueles que colocarem suas fan's reviews no www.NarniaWeb.com).
Porém, o que disse acima, faz parte apenas daquilo que as pessoas que gostam da perta mais técnica queriam ler. Daqui para frente, quero falar sobre duas coisas do filme: sua ligação com Senhor dos Anéis e Harry Potter, e sobre a parte cristã do filme.
Sua ligação com Senhor dos Anéis teria de ser já esperada. Primeiramente, a Disney percebeu que a fórmula usada pelo diretor de Senhor dos Anéis deu certo. E, em segundo lugar, Tolkien e Lewis eram grandes amigos (bem mais do que a Veja, supostamente, colocou). Era de se esperar que seus dois livros sobre fantasia ficassem um tanto quanto semelhantes. Porém, dizer que houve plágio é, no mínimo, querer criticar desmerecidamente o filme. E, agora, falar de plágio à Harry Potter é como dizer que a Bíblia plagiou o Paixão de Cristo de Mel Gibson.
E agora, a parte que mais posso falar: sobre a parte cristã do filme. Na verdade, o filme é cristão. É meio babaca querer fechar os ouvidos e dizer que é mera história para crianças, e que Aslan é apenas um "leão camarada", como o diretor do filme disse. Fica claro, como o prórpio Lewis passou em seus livros, que Aslam é Cristo, e o livro é bem baseado no Novo Testamento. Aliás, posso até dizer que em algumas partes esse cristianismo do filme ficou mais evidente, como quando Aslam fala com Pedro e pede que ele cuide de Sua família (não parece com a parte que Jesus pede pra Pedro "apascentar suas ovelhas"?), ou quando o Papai Noel entrega os presentes para as crianças, e diz para Susana "confie neste arco e ele não errará". Sabem, para mim o filme é uma ótima oportunidade para se falar de Jesus para as outras pessoas, e deve ser aproveitada. Principalmente quando fala do sacrifício de Aslan, quando vemso que ele se entrega por amor e sem temer nem dizer nada. E sua caminhada para o Calvário (digo... Mesa de pedra), acompanhado de Lúcia e Susana é comovente.
O filme é ótimo. Eu sei que depois de ler algumas críticas no Nárnia Web, fiquei um tanto quantro desanimado... Mas ainda assim sei que lá dentro eu ainda acho Nárnia um ótimo filme, um dos melhores do ano, e que meu inglês não é tão bom, o que pode prejudicar um pouco o entendimento das críticas.
Fiquem na paz de Cristo.
E lembrem-se:
"Aslan está chegando..."
Agora, vamos então aos fatos que me levam a dizer isto. Primeiramente, o que mais me leva a pensar isso é o enredo do filme (pudera: sou escritor). Nisto, o filme com certeza surpreende. Se não for visto por alguém que já leu os sete livros, ele surpreenderá em várias cenas. Aliás, até mesmo para os que já leram o filme é surpreendente, como na cena da batalha final, por exemplo. Para aqueles que não sabem, a história, sem as partes mais surpreendentes, é a seguinte: Quatro crianças têm que se retirar de Londres, que está sobre o bombardeio de tropas nazista (aliás, a primeira cena do filme é a de caças alemães atacando Londres, o que, de início, pode fazer com que a pessoa ache que é um trailer ou apenas que pegou a seção errada). Eles então vão parar numa casa de Campo de um tal Professor Digory Kirke. Lá, eles ficam sem ter o que fazer, e então passam a brincar de esconde-esconde. Nessa brincadeira então, Lúcia encontra numa sala vazia um guarda-roupa, e entra nele para se esconder. Ali dentro, encontra um mundo mágico chamado Nárnia, e ai se passam pelo menos duas horas do filme, aonde eles ajudam o real Senhor de Nárnia, Aslam, a voltar ao poder. Simples, muitos podem dizer. Porém, não é apenas isso, como muitos filmes infantis hoje. O processo pelo qual as crianças passam até isso é cheio de suspense, de intrigas, fugas, batalhas, etc... Num estilo muito parecido (notem: parecido) com os livros de Tolkien. Aliás, é isso que faz com que Lewis seja um dos maiores gêneros da literatura: ele trata as crianças, quando escreve para elas, como seres inteligentes, que vão querer realmente ler uma história e gostar dela. Ele não escreve histórias que são "moral por moral". Tem muita moral em Nárnia? Muita. Mas passada de um jeito que não estraga a trama.
Em segundo lugar, e, depois do que disse acima, falo como um amador do cinema, queria falar da parte dos atores (reais ou não). Embora tenha lido que a atuação das crianças é meio fraca, e faz com que Nárnia seja um mundo pouco crível, no filme não cheguei a perceber isso muito claro, a não ser nas cenas inicias. No início do filme, nem gostei muito da atriz-mirim que interpreta Lúcia, Georgie Henley, por causa de sua cara bem infatil e redonda, tal. Mas depois, pude ver que até mesmo ela havia sido uma boa escolha: expresa bem aquela menina travessa que brinca com um Fauno. E também, a atuação deles, pelo menos no meu ponto de vista, é boa, se bem que falhe em algumas horas.
Já o som do filme, esse sim, é muito bem feito. na parte dos esconde-esconde, por exemplo, toca uma daquelas músicas antigas, tipo "dance", que casa muito bem com as crianças (algumas já grandinhas: Susana, por exemplo, tem 15 anos) correndo pela casa e se escondendo dentro de baús, closets e guarda-roupas. A música também tem um papel ótimo na cena em que a Feiticeira encontra Edmundo. Poderia ser uma música de suspense, mostrando que ela quer o mal dele. Porém com a música divertida que fica, por alguns instantes é até possível pensar que ela não seja tão ruim assim (nota: essa parte, tenho que colocar meus agradecimentos àqueles que colocarem suas fan's reviews no www.NarniaWeb.com).
Porém, o que disse acima, faz parte apenas daquilo que as pessoas que gostam da perta mais técnica queriam ler. Daqui para frente, quero falar sobre duas coisas do filme: sua ligação com Senhor dos Anéis e Harry Potter, e sobre a parte cristã do filme.
Sua ligação com Senhor dos Anéis teria de ser já esperada. Primeiramente, a Disney percebeu que a fórmula usada pelo diretor de Senhor dos Anéis deu certo. E, em segundo lugar, Tolkien e Lewis eram grandes amigos (bem mais do que a Veja, supostamente, colocou). Era de se esperar que seus dois livros sobre fantasia ficassem um tanto quanto semelhantes. Porém, dizer que houve plágio é, no mínimo, querer criticar desmerecidamente o filme. E, agora, falar de plágio à Harry Potter é como dizer que a Bíblia plagiou o Paixão de Cristo de Mel Gibson.
E agora, a parte que mais posso falar: sobre a parte cristã do filme. Na verdade, o filme é cristão. É meio babaca querer fechar os ouvidos e dizer que é mera história para crianças, e que Aslan é apenas um "leão camarada", como o diretor do filme disse. Fica claro, como o prórpio Lewis passou em seus livros, que Aslam é Cristo, e o livro é bem baseado no Novo Testamento. Aliás, posso até dizer que em algumas partes esse cristianismo do filme ficou mais evidente, como quando Aslam fala com Pedro e pede que ele cuide de Sua família (não parece com a parte que Jesus pede pra Pedro "apascentar suas ovelhas"?), ou quando o Papai Noel entrega os presentes para as crianças, e diz para Susana "confie neste arco e ele não errará". Sabem, para mim o filme é uma ótima oportunidade para se falar de Jesus para as outras pessoas, e deve ser aproveitada. Principalmente quando fala do sacrifício de Aslan, quando vemso que ele se entrega por amor e sem temer nem dizer nada. E sua caminhada para o Calvário (digo... Mesa de pedra), acompanhado de Lúcia e Susana é comovente.
O filme é ótimo. Eu sei que depois de ler algumas críticas no Nárnia Web, fiquei um tanto quantro desanimado... Mas ainda assim sei que lá dentro eu ainda acho Nárnia um ótimo filme, um dos melhores do ano, e que meu inglês não é tão bom, o que pode prejudicar um pouco o entendimento das críticas.
Fiquem na paz de Cristo.
E lembrem-se:
"Aslan está chegando..."
sábado, outubro 22, 2005
Uma certa mudança por aqui...
Primeiramente: os textos que eu disse abaixo demorarão um pouco, ou então nunca sairão aqui. Esta é uma das mudanças =P.
Dei um golpe de Estado no meu próprio Blog.
Isso que dá ver xXx 2.
....
Mas, voltemos às mudanças. Na verdade, elas se baseiam neste blog deixar um pouco de ser apenas Teologia. De onde eu tirei isso?
Estava pensando hoje de tarde sobre fazer um blog narrativo-fictício, sobre a vida de um jovem que morasse perto da UFSC e que seus pais morassem em Governador Celso Ramos (uma cidade aqui perto... Sendo que o "perto"significa uma hora e meia, em média), e que estudasse Física Na UFSC (tinha que fazer ele com bom gostos), que morasse sozinho, fosse meio recluso... Meio como eu. Mas depois eu pensei "ué, mas se eu fizer isso, não pode criar algo meio estranho, como gastar muito tempo meu com isto, ou então alguma crise de identidade, que me fizesse pegar o buzão de Celso Ramos algum dia?". Logo depois veio um outro pensamento: e porque não fazer isso com minha vida? Porque não fazer textos em primeira pessoa sobre minha vida e não só teologia? Pensando nisto, aqui começa a revolução. Até pensei em exilar os antigos textos representantes do meu passado no TROTLP, mas depois achei que eles deviam repousar aqui memo, como uma marca pré-revolucionária...
Porém amados, entendam: isso não significa que este blog deixou de ser cristão e vai virar um diário semanal (vai entender..). Significa que os textos não serão mais simples dissertações. Quero passar para o estilo de textos sobre meu cotidiano, falando sobr o que estou lendo, ouvindo, etc... E que falem do que Deus tem me falado. Quem sabe haverá vez ou outra algum texto meio teológico e dissertativo, como "O Gato, o Fio Elétrico e o Testmunhar", que logo deve sair aqui, se já não saiu e eu nem me liguei, mas um txto sobre o falar de Jesus. Também haverão alguns textos em forma de narrativa, como, pelo menos, alguns com esse personagem, mas não muito. Aliás, a passagem para Celso Ramos é relativamente cara.
Sendo assim, hoje, dando início a esta revolução, que falar um pouco sobre esta semana. na realidade, quero muito falar, mas amanhã tem ensaio da banda. Sendo assim, vou postar agora (depois de achar uma figura legal pra colocar aqui), atualizar o flog, dar tchau pro Guilherme, comer alguma coisa, e dormir.
Então, um feliz fim de semana para todos que me lêem, que não serão muitos, mas espero que logo possa fazer mais publicidade deste blog, principalmente depois dessa revolução.
Ah, vai sem foto mesmo. Hoje estou revolucionário.
quarta-feira, outubro 12, 2005
Costume
Olá raça que lê este blog não periódico.
Primeiramente, vou colocar este Texto, Costume, que fala sobre o dom de línguas estranhas no meio de Igreja, porém, logo abaixo (no caso, logo acima), vou colocar algumas outras coisas interessantes que gostaria de falar.
Ai vai o texto, outro da série "salvos do TROTLP".
***
Estive pensando, já alguns dias sobre o dom de línguas. Principalmente, porque é um dos dons mais comuns no meio cristão, e um dos que mais se nota. É muito comum vermos pessoas aos nossos lados falando em línguas estranhas, e até mesmo em nossas orações cotidianas é normal nós fazermos uso deste dom. Creio que seja um dos dons mais usados, do que o de profecia, cura, etc… Porém amados, este dom tem, não em si, mas em como agimos, um grande problema: podemos nos acostumar com ele. Este é o meu medo, e o que eu tenho visto que tenho tido em minha vida: nós nos acostumarmos, perdemos o temor perante este dom. eu sei que você pode me dizer "Mas Rogério, entenda: é algo simples. Você não quer comparar o dom de línguas como o de libertação, cura, etc… não?" Sim Amado, temos que comparar. Paulo não minimiza este dom. vejamos em Romanos, quando ele fala de dons: "E a outro a operação de maravilhas; e a outro a profecia; e a outro o dom de discernir os espíritos; e a outro a variedade de línguas; e a outro a interpretação das línguas." (1CO 12:10) O dom de línguas é colocado lado a lado com outros dons, que poderíamos chamar de melhores: a profecia e o dom de discernimento. Se fosse menor, Paulo poderia coloca-lo por último, porém ele está ali no meio. E, se voltarmos alguns versículos, teremos mais constatações disto: vejam o v.7: "Mas a manifestação do Espírito é dada a cada um, para o que for útil." (1CO 12:7) Todo o dom tem uma utilidade: mesmo que nós achemos que o dom de línguas não serve para nada, Paulo fala "O que fala em língua desconhecida edifica-se a si mesmo, mas o que profetiza edifica a igreja" (1CO 14:4). O dom de línguas, como ele também fala neste capítulo, deve ser usado, "Mas, se não houver intérprete, esteja calado na igreja, e fale consigo mesmo, e com Deus." (1CO 14:28) Sim, não é um dom que pode ser usado para a edificação da Igreja, porém deve ser usado para a edificação própria. Não que na igreja seja algo que devemos evitar, porém é algo que serve mais para uso quando está a sós com Cristo do que no meio de um grupo de oração, assim como há algumas orações que eu faço diante de um grupo de irmãos e outras que eu faço diante de Deus sozinho. É como se o dom de línguas fosse "a língua secreta" que você usa para falar com o Senhor. E caso, amado, você ache que é algo sem sentido, que se arrepende de ter tido este dom, até, se lembre da grandiosidade deste dom, que o Senhor tem me falado muito: não é você que fala, mas é o Senhor dominado sua língua e falando através dela. Você não ouve ao Espírito Santo? Ouça sua oração em línguas, e verá ele falando através de si. o dom de línguas também ajuda porque quando oramos, nós estamos totalmente dedicados a Deus, totalmente ligados a Ele, ele fala por nós. É como que, também, um "curso preparatório" para quando queremos que Deus fale através de nós.
Amados, não quero colocar o dom de línguas acima de todos, endeusa-lo, assim como seus possuidores. Só quero dizer uma coisa: se você ora em línguas, então tenha temos na próxima vez que se ajoelhar para orar em línguas, tenha temor, pois é Deus falando através de você. Para finalizar, e escrevo isto depois ter concluído o texto, mais como uma nota, em Marcos 16:17, temos: "E estes sinais seguirão aos que crerem: Em meu nome expulsarão os demônios; falarão novas línguas".
Além de tudo, este dom é um sinal.
domingo, setembro 25, 2005
Rei Arthur
Nota: O texto foi escrito em 5 de Junho. Deveria ir para o THOTLP, mas ficou bom, e não queria colocá-lo lá no meio daqueles textos já caducos. É rapidinho, mas mesmo assim merece alguns minutos.

Depois de uma vez em que não deu tempo, e outra em que o aparelho estragou, consegui ver ontem o filme Arthur, que fala sobre a vida do rei Arthur. Muito bom o filme, porém não estou aqui para colocar o que eu acho do filme, nem minha opinião, mas sim para estar comentando como podemos ver Cristo naquele filme. E sim, é possível.
De início, o filme fala de Cristo bastante, no início do filme. Não que você veja ali Arthur caindo no Espírito, mas ele fala de Deus várias vezes, e até ora durante um período ali. Sinceramente, eu creio que seja algo bom, pois mesmo sem falar de "evangélicos", ele mostrou quase que um homem católico mas que ora, e não somente reza. Um homem que se entrega diante de Deus, e fala ali que quer se sacrificar se Deus quiser. Porém também é um homem que luta na guerra, e conforme disse para Guinivere, mata "os homens que já tentaram o matar". Isto mostra um erro no filme: Deus não é a favor da morte de ímpios. Conforme disse num estudo anterior, que se não me engano deve constar "The Return Of The Losts Posts", com o nome de "Nova Aliança", e vou colocar um pequeno resumo aqui, antes de Jesus Cristo, as pessoas morriam pelos seus pecados, e é por coisas assim que Davi matou vários homens e ainda foi considerado santo. Porém, depois de Jesus Cristo vir e morrer pela humanidade, não é mais preciso que o pecador morra pelo seu pecado. Agora, ele pode apontar para Jesus, e lá ele terá a o perdão dos pecados, não precisando morrer. Deus disse "Dize-lhes: Vivo eu, diz o Senhor DEUS, que não tenho prazer na morte do ímpio, mas em que o ímpio se converta do seu caminho, e viva. Convertei-vos, convertei-vos dos vossos maus caminhos; pois, por que razão morrereis, ó casa de Israel?" (EZ 33:11). A morte do ímpio não é mais necessária, porque Cristo morreu, e, deste modo, as cruzadas e a santa inquisição não passam de pura besteira, com intenções financeiras ou querendo espalhar os dogmas.
Outro tema que aparece no filme é os religiosos que se fazem de Deus, ou aproveitam o que a Bíblia fala para se tornar superior aos outros. Num dado momento um camponês fala a Arthur: "Você é de Roma. Diga: nosso patrão é um representante de Deus, e desobedece-lo é pecado?". Isto mostra que muitas vezes é assim que somos. Não quero discutir o papel do empregado, porém percebam que muitas vezes usamos de deturpações bíblicas para nos dar bem. Se pensarmos, há até alguns versículos que podem apoiar o que este patrão disse, dizendo, por exemplo, que eles devem obedecer a ele, e também usando por exemplo Moisés, o qual Deus falou "e tu lhe serás por Deus." (ÊX 4:16) para Moisés. Porém este homem não se lembra de que deve também, como Paulo fala em Colossenses, "…senhores, fazei o que for de justiça e eqüidade a vossos servos, sabendo que também tendes um Senhor nos céus." (CL 4:1). Quantas vezes não usamos versículos que falam sobre servir para obrigar nossos familiares a nos ajudarem? Ou então para nossos familiares, usando aquele arsenal de versículos para o marido que não ama, para os filhos rebeldes, porém só usando para os outros e não para nós mesmos. Amados, isto é algo que devemos tirar de nosso meio!
Por fim, e o que mais me tocou no filme, ele fala em tudo o momento sobre pessoas que servem a Roma em guerras até chegar o tempo em que serão libertadas. Eles então não servem realmente, mas servem como mercenários, se pensarmos bem. Pois então, eles passam o filme assim, até que chega a última batalha, contra os Saxões. Eles não precisam mais lutar, e então muitos deles, menos Arthur, saem do povoado, indo seguir suas vidas. Porém, num dado momento, eles se arrependem, e voltam para batalhar. Quando eles estão a poucos minutos para a batalha, Arthur fala "Se este for o nosso destino (a morte), que assim seja, mas que fique gravado na história que foi como homens livres que decidimos lutar". Esta frase mostra algo muito importante para mim: que estes homens, desta vez, foram lutar porque eles queriam, não porque eles tinham que fazer por obediência a uma lei, mas sim porque eles tinham isto como um ideal, e desta forma, eles batalharam bem. Amados, será que nossa vida não passa de um cumprimento de leis, de coisas que devemos fazer para ter nossa liberdade? Ali, eles podiam ter a liberdade deles, mas por amor ao seu general, ficaram com ele. Mesmo que morressem, mas seria uma morte com honra, não uma morte sem propósito, mas uma morte com propósito. Amados, nossas vidas com Cristo não são vidas de mercenários? Será que não vamos largar a ele logo na pior batalha? Será que não obedecemos a ele, fomos prestativos, tudo isto, pelo céu apenas? Temos que largar esta idéia de fazer uma coisa para Deus e logo depois ele me pagar. Não! Devemos ser como o servo do qual a bíblia fala: "Mas se aquele servo expressamente disser: Eu amo a meu senhor, e a minha mulher, e a meus filhos; não quero sair livre, Então seu senhor o levará aos juízes, e o fará chegar à porta, ou ao umbral da porta, e seu senhor lhe furará a orelha com uma sovela; e ele o servirá para sempre." (ÊX 21:5-6). Este servo amou mais a seu Senhor do que a si mesmo. Temos que ser assim, porque deste modo nossa vida com o Senhor não será no máximo de mundo que se pode, tem do uma vida no mínimo possível para se salvar. Se vivermos deste modo, ansiaremos por uma vida no centro da vontade de Deus, com a sua vontade acima da nossa.
Ai sim amados, poderemos vencer as batalhas que se apresentam perante nós, e que são muito mais fortes do que qualquer saxão.
domingo, setembro 18, 2005
Porta de Igreja
Pois é. Hoje, quinta-feira, digamos que eu estou meio deprimido. E o estranho é que não é por coisas como brigas com pais, por notas baixas, nada, nada. Se é que eu estou "meio deprimido", e agora escrevendo, vejo que parece que a depressão está passando, é por algo ridículo: o save de um jogo que eu tava jogando a um bom tempo, simplesmente desgravou! Na real, até tá gravado, só que quando eu vou carregar, ele apresenta erro. É estranho como um simples jogo pode de uma hora para a outra derrubar o nosso ânimo. Porém, como disse o Mitchel esses dias, não é bom se basear em coisas deste mundo pra dizer como tá nosso humor. Quem sabe até seja isto algo que Deus esta me falando sobre jogo, sobre perder tempo ali e deixar de fazer outras coisas. Mas de boa, não que falar aqui, hoje pelo menos, sobre o que eu penso sobre jogos. Quero falar sobre o que eu ouvi logo depois. Não, não foi nenhuma voz do céu, mas simplesmente a voz de um cantor no cd do Oficina G3. Na real, eu nem gosto muito desta banda, mas como o meu cd preferido (Mitchel, olha aonde eu cheguei…) tá emprestado, tenho que me virar com esse mesmo. Ai tava ouvindo a música Indiferença, num rock calmo ótimo, que me tira um pouco a saudade do Rap, quando ouvi uma frase ali que me lembrou algo: a frase era "abra o ouvido do seu coração, o amor, gera atitude", e o que eu me lembrei de mendigos na porta de catedrais. Eu sei, parece meio como ouvir falar de furacão e se lembrar que tem prova de matemática na próxima semana, mas deixa eu explicar melhor, o que farei no parágrafo ali embaixo.
Pois bem (Mania minha de começar parágrafo com "pois"), o que eu queria falar é, na verdade, uma pergunta: porque os mendigos ficavam na porta de Igrejas e de Templos? Eu sei que tem algum anti-religioso me lendo e com certeza vai dizer que é porque perderam tudo com dízimo, ou porque o pastor pegou DEZ POR CENTO DO SALÁRIO DELES!!! :^O. Porém na realidade, o que eu vejo que eles faziam mesmo ali, ao invés de estar em prefeituras e praças, era esperando pelo tipo de pessoa que vai numa igreja. Porque? Como que deveria ser uma pessoa que vai à Igreja? Alguém misericordioso, que ama as pessoas, e que quer sempre o melhor das outras. Também por esse motivo eles deixavam crianças ali na frente, porque esperavam que fossem receber uma educação melhor que a de casa (olha o prestígio que a Igreja tinha). Por isso, valia mais a pena ficar ali do que à frente à Câmera dos Deputados (Naquele tempo já era difícil, imagina hoje com mensalão e mensalinho…). E agora, uma segunda pergunta: porque as pessoas hoje não ficam na porta de igrejas mais? Porque é difícil encontrar mendigos ali? Pois bem, se o meu leitor anti-religioso continuar me lendo agora, ele estará certo: infelizmente as pessoas não ficam mais porque a Igreja perdeu esse caráter misericordioso. Hoje, é mais normal que vejam-nos, cristãos, como pessoas tão preocupadas em si mesmas, e numa espécie de "religião", que se esquecem das pessoas nas ruas, que precisam de dinheiro. Dessa forma, o que se afasta de nossa porta não são só os mendigos e bebês sem lar, mas se afastam de nossas portas pessoas que precisam de ajuda. Elas até pensam em Igreja, mas como pensar em conseguir ajuda naquele ambiente frio? Não digo frio de Espírito nem de alegria, pois principalmente a segunda vem se tornando marca dos evangélicos, porém sim uma frieza no amor. Tem-se o culto, tem-se a reunião, o espírito toca, porém depois as pessoas se reúnem nos seus grupos e ficam tão bem ali, mas tão fechados, que fica meio ruim querer entrar ali. Por isso que muitas pessoas nem pensam em ir, porque acham que vão ser deixadas de lado, sem ninguém para conversar, para compartilhar. E fim.
Não, este não é o fim. Se este fosse um texto um pouco mais depressivo (bastava o som não funcionar para ajudar nisto), quem sabe até fosse. Porém amados, não podemos só criticar a Igreja e depois sair. Não. Temos que buscar uma resposta para este problema. E esta resposta eu acho que não se encontra bem na palavra em um versículo especial, como "A Resposta para a Igreja no fim dos tempos é…", porém sim na vida cristã e no que Cristo nos disse: no amor. Sim, o amor, deve ser algo que devemos fazer crescer em nosso meio. E que amor é este? não, não só um amor para com as pessoas de "dentro", mas para com o mundo. "Ah Rogério, na real, não viaja. Amar ao mundo, por favor, isso é heresia já!" Você pode me dizer. Porém não digo a palavra mundo no mesmo sentido que João usou em "Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele" (1JO 2:15), mas sim o usado pelo mesmo João em "Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna" (JO 3:16). Temos que amar as pessoas do mundo com o mesmo amor de Cristo, que, embora não ganhasse nada em troca, morreu pelo mundo inteiro. Temos que ter esse amor em nós, que vai até contra o "mundo" mesmo hoje. Penso que é isto que Paulo quis falar quando disse "E não sede conformados com este mundo (...)" (RM 12:2), pois o mundo hoje, acima de tudo, não possui amor. Por isto que os mendigos saíram da porta de Igrejas e estão nas ruas, às vezes, como vi semana passada, em pé no meio das pessoas, com a face triste, e com o chapéu levantado, e vários passando por ele (quem conhece a rua Felipe Schimt aqui em Florianópolis sabe como é) sem fazer nada, continuando preocupadas com a sua própria vida. Muitas vezes, por causa do frenesi que nos assola, somos também rígidos, duros, sem amor. É por esta e por outras que a Igreja precisa de tanta publicidade para conseguir tão poucas pessoas para Cristo, que, logo após alguns meses, se desviam.
A resposta, então, é, de certa forma, o que eu disse: o amor. Devemos amas as pessoas ao nosso redor, sermos compreensivos, sermos animados. Sabe, coisas pequenas como sorriso podem mudar vidas. Não, isto não é papo de livro de auto-ajuda nem daquelas mensagens diárias não. Me lembro que há alguns meses, eu voltava do aniversário do meu irmão com um camarada meu, Mateus, e ele falando que tinha visto Xuxa certa vez (Ele tava trocando de canal. Só pode ser isso! =P) e viu ali que ela falava pra dar um sorriso pra todo mundo. Então, ele foi ao colégio, e no caminho ficou sorrindo às pessoas ao redor. E muitas delas ficavam mesmo alegres, animadas, pelo sorriso. Isto, amados, demonstra um amor pelo outros, porque mesmo podendo passar de babaca, o que importa é que o outro seja ao menos feliz em seu dia. é em coisas assim, pequenas, que podemos demonstrar esse amor às outras pessoas. Também é importante prestar a atenção quando estão lhe dizendo alguma coisa, masmo que você goste tanto do que ele fala quanto eu de português (repare nos meus "porques" do texto para comprovar o meu gosto). Porque, assim, a pessoa vai saber que alguém a ouve. Muitas vezes, vi colegas de sala que faziam a maior bagunça, porém quando paravam para conversar, tinham ótimas idéias. Mas era importante parar e ouvir, o que o mundo faz muito pouco hoje (Hoje temos uma conversa surrealista, porém isto fica para outra visão alternativa). Outro ponto seria: ao ver uma pessoa com fome, ou triste, não pensar logo de cara "o problema é dela", mas se importar, perguntar, mesmo que seja para ouvir um "vai cuidar da sua vida". É obvio que não é bom chegar já dizendo "O, tira essa cara de cavalo da cara", mas sim com amor, cumprimentar e perguntar para a pessoa com tato, e querendo ajudar, mesmo que seja para ouvir uma história de horas (Há uma frase que eu acho ridícula: "O chato é aquele que quando a gente pergunta como vai, fala", de Milôr, acho, mas creio que uma pessoa sincera assim só é chata para quem não quer ouvir). "E, sobre tudo isto, revesti-vos de amor, que é o vínculo da perfeição." (CL 3:14)
Por fim amados, dois pontos: não devemos a partir de hoje nos preocuparmos muito em fazer isto. Por nós mesmos, digo. Devemos buscar do Senhor este amor, pedir a ele para poder amar desta forma. Ele vai nos ajudar, e então amaremos. E não seremos arrogantes, mas simplesmente teremos amor, um amor puro, sem buscar nada em troca. Na realidade, buscando em troca apenas a alegria alheia. O negar-se a si mesmo, como C. S. Lewis escreve em Screwtape Letters.
Um último ponto, que seria uma perspectiva do que acontecerá quando nós usarmos isto realmente em nossas vidas. Amados, é maravilhoso, e me tira da depressão num instante (Aliás, a música no som ajuda um pouco: é "Cante, Ó Minh'Alma"): quando a Igreja fizer isto, teremos nossas portas de Igreja abarrotadas. Mas não é de mendigos apenas, mas de pessoas de várias camadas sociais, porém em busca deste amor, desta fraternidade, deste acolhimento. E não serão só nossos templos: nossas casas também serão cheias de vizinhos em busca disto, e nós mesmos, nos ônibus, seremos disputados para sentar no lado de pessoas, pois teremos este amor em nós mesmos, teremos esta Plenitude de Cristo em nossas vidas. Será de tal forma que os Templos irão cessas, e teremos Igreja nas casas, pois serão muitas pessoas vindo a Cristo.
Porém, uma Igreja regida não por Bispos, por Apóstolos, ou Pastores. Mas pelo amor.
Deixo, por fim, dois textos, que falam muito sobre este assunto.
"AINDA que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine. E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse amor, nada seria. E ainda que distribuísse toda a minha fortuna para sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, e não tivesse amor, nada disso me aproveitaria. O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece. Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal; Não folga com a injustiça, mas folga com a verdade; Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. O amor nunca falha; mas havendo profecias, serão aniquiladas; havendo línguas, cessarão; havendo ciência, desaparecerá; Porque, em parte, conhecemos, e em parte profetizamos; Mas, quando vier o que é perfeito, então o que o é em parte será aniquilado. Quando eu era menino, falava como menino, sentia como menino, discorria como menino, mas, logo que cheguei a ser homem, acabei com as coisas de menino. Porque agora vemos por espelho em enigma, mas então veremos face a face; agora conheço em parte, mas então conhecerei como também sou conhecido. Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três, mas o maior destes é o amor." (I Co 13).
"Amados, amemo-nos uns aos outros; porque o amor é de Deus; e qualquer que ama é nascido de Deus e conhece a Deus. Aquele que não ama não conhece a Deus; porque Deus é amor. Nisto se manifesta o amor de Deus para conosco: que Deus enviou seu Filho unigênito ao mundo, para que por ele vivamos. Nisto está o amor, não em que nós tenhamos amado a Deus, mas em que ele nos amou a nós, e enviou seu Filho para propiciação pelos nossos pecados. Amados, se Deus assim nos amou, também nós devemos amar uns aos outros. Ninguém jamais viu a Deus; se nos amamos uns aos outros, Deus está em nós, e em nós é perfeito o seu amor. Nisto conhecemos que estamos nele, e ele em nós, pois que nos deu do seu Espírito. E vimos, e testificamos que o Pai enviou seu Filho para Salvador do mundo." (I Jo 4:7-14).
Pois bem (Mania minha de começar parágrafo com "pois"), o que eu queria falar é, na verdade, uma pergunta: porque os mendigos ficavam na porta de Igrejas e de Templos? Eu sei que tem algum anti-religioso me lendo e com certeza vai dizer que é porque perderam tudo com dízimo, ou porque o pastor pegou DEZ POR CENTO DO SALÁRIO DELES!!! :^O. Porém na realidade, o que eu vejo que eles faziam mesmo ali, ao invés de estar em prefeituras e praças, era esperando pelo tipo de pessoa que vai numa igreja. Porque? Como que deveria ser uma pessoa que vai à Igreja? Alguém misericordioso, que ama as pessoas, e que quer sempre o melhor das outras. Também por esse motivo eles deixavam crianças ali na frente, porque esperavam que fossem receber uma educação melhor que a de casa (olha o prestígio que a Igreja tinha). Por isso, valia mais a pena ficar ali do que à frente à Câmera dos Deputados (Naquele tempo já era difícil, imagina hoje com mensalão e mensalinho…). E agora, uma segunda pergunta: porque as pessoas hoje não ficam na porta de igrejas mais? Porque é difícil encontrar mendigos ali? Pois bem, se o meu leitor anti-religioso continuar me lendo agora, ele estará certo: infelizmente as pessoas não ficam mais porque a Igreja perdeu esse caráter misericordioso. Hoje, é mais normal que vejam-nos, cristãos, como pessoas tão preocupadas em si mesmas, e numa espécie de "religião", que se esquecem das pessoas nas ruas, que precisam de dinheiro. Dessa forma, o que se afasta de nossa porta não são só os mendigos e bebês sem lar, mas se afastam de nossas portas pessoas que precisam de ajuda. Elas até pensam em Igreja, mas como pensar em conseguir ajuda naquele ambiente frio? Não digo frio de Espírito nem de alegria, pois principalmente a segunda vem se tornando marca dos evangélicos, porém sim uma frieza no amor. Tem-se o culto, tem-se a reunião, o espírito toca, porém depois as pessoas se reúnem nos seus grupos e ficam tão bem ali, mas tão fechados, que fica meio ruim querer entrar ali. Por isso que muitas pessoas nem pensam em ir, porque acham que vão ser deixadas de lado, sem ninguém para conversar, para compartilhar. E fim.
Não, este não é o fim. Se este fosse um texto um pouco mais depressivo (bastava o som não funcionar para ajudar nisto), quem sabe até fosse. Porém amados, não podemos só criticar a Igreja e depois sair. Não. Temos que buscar uma resposta para este problema. E esta resposta eu acho que não se encontra bem na palavra em um versículo especial, como "A Resposta para a Igreja no fim dos tempos é…", porém sim na vida cristã e no que Cristo nos disse: no amor. Sim, o amor, deve ser algo que devemos fazer crescer em nosso meio. E que amor é este? não, não só um amor para com as pessoas de "dentro", mas para com o mundo. "Ah Rogério, na real, não viaja. Amar ao mundo, por favor, isso é heresia já!" Você pode me dizer. Porém não digo a palavra mundo no mesmo sentido que João usou em "Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele" (1JO 2:15), mas sim o usado pelo mesmo João em "Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna" (JO 3:16). Temos que amar as pessoas do mundo com o mesmo amor de Cristo, que, embora não ganhasse nada em troca, morreu pelo mundo inteiro. Temos que ter esse amor em nós, que vai até contra o "mundo" mesmo hoje. Penso que é isto que Paulo quis falar quando disse "E não sede conformados com este mundo (...)" (RM 12:2), pois o mundo hoje, acima de tudo, não possui amor. Por isto que os mendigos saíram da porta de Igrejas e estão nas ruas, às vezes, como vi semana passada, em pé no meio das pessoas, com a face triste, e com o chapéu levantado, e vários passando por ele (quem conhece a rua Felipe Schimt aqui em Florianópolis sabe como é) sem fazer nada, continuando preocupadas com a sua própria vida. Muitas vezes, por causa do frenesi que nos assola, somos também rígidos, duros, sem amor. É por esta e por outras que a Igreja precisa de tanta publicidade para conseguir tão poucas pessoas para Cristo, que, logo após alguns meses, se desviam.
A resposta, então, é, de certa forma, o que eu disse: o amor. Devemos amas as pessoas ao nosso redor, sermos compreensivos, sermos animados. Sabe, coisas pequenas como sorriso podem mudar vidas. Não, isto não é papo de livro de auto-ajuda nem daquelas mensagens diárias não. Me lembro que há alguns meses, eu voltava do aniversário do meu irmão com um camarada meu, Mateus, e ele falando que tinha visto Xuxa certa vez (Ele tava trocando de canal. Só pode ser isso! =P) e viu ali que ela falava pra dar um sorriso pra todo mundo. Então, ele foi ao colégio, e no caminho ficou sorrindo às pessoas ao redor. E muitas delas ficavam mesmo alegres, animadas, pelo sorriso. Isto, amados, demonstra um amor pelo outros, porque mesmo podendo passar de babaca, o que importa é que o outro seja ao menos feliz em seu dia. é em coisas assim, pequenas, que podemos demonstrar esse amor às outras pessoas. Também é importante prestar a atenção quando estão lhe dizendo alguma coisa, masmo que você goste tanto do que ele fala quanto eu de português (repare nos meus "porques" do texto para comprovar o meu gosto). Porque, assim, a pessoa vai saber que alguém a ouve. Muitas vezes, vi colegas de sala que faziam a maior bagunça, porém quando paravam para conversar, tinham ótimas idéias. Mas era importante parar e ouvir, o que o mundo faz muito pouco hoje (Hoje temos uma conversa surrealista, porém isto fica para outra visão alternativa). Outro ponto seria: ao ver uma pessoa com fome, ou triste, não pensar logo de cara "o problema é dela", mas se importar, perguntar, mesmo que seja para ouvir um "vai cuidar da sua vida". É obvio que não é bom chegar já dizendo "O, tira essa cara de cavalo da cara", mas sim com amor, cumprimentar e perguntar para a pessoa com tato, e querendo ajudar, mesmo que seja para ouvir uma história de horas (Há uma frase que eu acho ridícula: "O chato é aquele que quando a gente pergunta como vai, fala", de Milôr, acho, mas creio que uma pessoa sincera assim só é chata para quem não quer ouvir). "E, sobre tudo isto, revesti-vos de amor, que é o vínculo da perfeição." (CL 3:14)
Por fim amados, dois pontos: não devemos a partir de hoje nos preocuparmos muito em fazer isto. Por nós mesmos, digo. Devemos buscar do Senhor este amor, pedir a ele para poder amar desta forma. Ele vai nos ajudar, e então amaremos. E não seremos arrogantes, mas simplesmente teremos amor, um amor puro, sem buscar nada em troca. Na realidade, buscando em troca apenas a alegria alheia. O negar-se a si mesmo, como C. S. Lewis escreve em Screwtape Letters.
Um último ponto, que seria uma perspectiva do que acontecerá quando nós usarmos isto realmente em nossas vidas. Amados, é maravilhoso, e me tira da depressão num instante (Aliás, a música no som ajuda um pouco: é "Cante, Ó Minh'Alma"): quando a Igreja fizer isto, teremos nossas portas de Igreja abarrotadas. Mas não é de mendigos apenas, mas de pessoas de várias camadas sociais, porém em busca deste amor, desta fraternidade, deste acolhimento. E não serão só nossos templos: nossas casas também serão cheias de vizinhos em busca disto, e nós mesmos, nos ônibus, seremos disputados para sentar no lado de pessoas, pois teremos este amor em nós mesmos, teremos esta Plenitude de Cristo em nossas vidas. Será de tal forma que os Templos irão cessas, e teremos Igreja nas casas, pois serão muitas pessoas vindo a Cristo.
Porém, uma Igreja regida não por Bispos, por Apóstolos, ou Pastores. Mas pelo amor.
Deixo, por fim, dois textos, que falam muito sobre este assunto.
"AINDA que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine. E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse amor, nada seria. E ainda que distribuísse toda a minha fortuna para sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, e não tivesse amor, nada disso me aproveitaria. O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece. Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal; Não folga com a injustiça, mas folga com a verdade; Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. O amor nunca falha; mas havendo profecias, serão aniquiladas; havendo línguas, cessarão; havendo ciência, desaparecerá; Porque, em parte, conhecemos, e em parte profetizamos; Mas, quando vier o que é perfeito, então o que o é em parte será aniquilado. Quando eu era menino, falava como menino, sentia como menino, discorria como menino, mas, logo que cheguei a ser homem, acabei com as coisas de menino. Porque agora vemos por espelho em enigma, mas então veremos face a face; agora conheço em parte, mas então conhecerei como também sou conhecido. Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três, mas o maior destes é o amor." (I Co 13).
"Amados, amemo-nos uns aos outros; porque o amor é de Deus; e qualquer que ama é nascido de Deus e conhece a Deus. Aquele que não ama não conhece a Deus; porque Deus é amor. Nisto se manifesta o amor de Deus para conosco: que Deus enviou seu Filho unigênito ao mundo, para que por ele vivamos. Nisto está o amor, não em que nós tenhamos amado a Deus, mas em que ele nos amou a nós, e enviou seu Filho para propiciação pelos nossos pecados. Amados, se Deus assim nos amou, também nós devemos amar uns aos outros. Ninguém jamais viu a Deus; se nos amamos uns aos outros, Deus está em nós, e em nós é perfeito o seu amor. Nisto conhecemos que estamos nele, e ele em nós, pois que nos deu do seu Espírito. E vimos, e testificamos que o Pai enviou seu Filho para Salvador do mundo." (I Jo 4:7-14).
quarta-feira, setembro 07, 2005
Algumas frases de C. S. Lewis:
“Há dois erros iguais e opostos no que diz respeito à matéria Demônios: Uma é desacreditar em sua existência. A outra é acreditar e sentir um excessivo e doentio interesse neles. Os mesmos demônios ficam igualmente satisfeitos pelos dois erros e portanto, contemplam um materialista e um mágico com o mesmo prazer.”(Cartas de um diabo a seu aprendiz)
"Deus nunca se faz de filósofo diante de uma lavadeira" (CS Lewis)
"se eu fosse te recomendar uma religião para lhe fazer sentir confortavel certamente não lhe recomendaria o Cristianismo" C.S. Lewis
"Para a tarefa mais elevada de ensinar coragem e paciência, jamais fui tolo o bastante para considerar-me qualificado, nem tenho qualquer coisa a oferecer aos meus leitores exceto minha convicção de que quando é preciso suportar a dor, um pouco de simpatia humana tem mais valor do que muito conhecimento, um pouco de simpatia tem mais valor do que muita coragem, e a menor expressão do amor de Deus supera tudo.” O Problema do Sofrimento
“Você não tem uma alma; você é uma alma. Você tem um corpo”
“I believe in Christianity as I believe that the sun has risen: not only because I see it, but because by it I see everything else.”
“ Pessoas que conhecem muito as mesmas coisas são quase incapazes de mudar de assunto, e quem não está por dentro se sente deixado de lado”. (O Cavalo E Seu Menino)
"A oração que faço não muda a Deus, mas muda a mim" (citação de James Houston sobre C.S.Lewis)
“Todos conquistam o que desejam, mas nem sempre se satisfazem com isso”. (Aslam, em O sobrinho do Mago, C.S. Lewis)
“E, como a raça de Adão trouxe a ferida, que a raça de Adão trabalhe para saná-la”. (Aslam, em O sobrinho do Mago, C.S. Lewis)
“Oh, Filhos de Adão, com que esperteza vocês se defendem daquilo que lhes pode fazer o bem! Mas eu lhe ofertarei a única dádiva que é capaz de receber”. (Aslam, em O sobrinho do Mago, C.S. Lewis)
“Acho que não vou querer ficar vivo depois que os outros todos que conheço já tiverem ido. Prefiro viver o tempo normal, morrer e ir para o céu”. (Digory, em O Sobrinho do Mago)
“Ninguém tem de aprender o que ainda não aconteceu...” (Digory, em O Sobrinho do Mago, C.S. Lewis)
“... talvez seja um animal que não sabe falar, mas pensa que sabe. – O autor dessa opinião brilhante foi o burro”. (definição do homem, em O Sobrinho do Mago, cap. 11, C.S. Lewis)
“O negócio é este: quando a gente quer se fazer de tolo, quase sempre consegue”. (C.S. Lewis, O Sobrinho do Mago)
“Pois o que você ouve e vê depende do lugar em que se coloca, como depende também de quem você é”. (C.S. Lewis, O Sobrinho do Mago)
“Quando as coisas vão mal, parece que vão de mal a pior durante certo tempo; mas quando começam a ir bem, parecem cada vez melhores”. (C.S. Lewis, O Sobrinho do Mago)
“O que não é eterno,é eternamente inútil”.
"Deus sussura a nós na saúde e prosperidade, mas, sendo maus ouvintes, deixamos de ouvir a voz de Deus. Então Ele gira o botão do amplificador por meio do sofrimento. Aí então ouvimos o ribombar de Sua voz".
(C. S. Lewis)
"Deus nunca se faz de filósofo diante de uma lavadeira" (CS Lewis)
"se eu fosse te recomendar uma religião para lhe fazer sentir confortavel certamente não lhe recomendaria o Cristianismo" C.S. Lewis
"Para a tarefa mais elevada de ensinar coragem e paciência, jamais fui tolo o bastante para considerar-me qualificado, nem tenho qualquer coisa a oferecer aos meus leitores exceto minha convicção de que quando é preciso suportar a dor, um pouco de simpatia humana tem mais valor do que muito conhecimento, um pouco de simpatia tem mais valor do que muita coragem, e a menor expressão do amor de Deus supera tudo.” O Problema do Sofrimento
“Você não tem uma alma; você é uma alma. Você tem um corpo”
“I believe in Christianity as I believe that the sun has risen: not only because I see it, but because by it I see everything else.”
“ Pessoas que conhecem muito as mesmas coisas são quase incapazes de mudar de assunto, e quem não está por dentro se sente deixado de lado”. (O Cavalo E Seu Menino)
"A oração que faço não muda a Deus, mas muda a mim" (citação de James Houston sobre C.S.Lewis)
“Todos conquistam o que desejam, mas nem sempre se satisfazem com isso”. (Aslam, em O sobrinho do Mago, C.S. Lewis)
“E, como a raça de Adão trouxe a ferida, que a raça de Adão trabalhe para saná-la”. (Aslam, em O sobrinho do Mago, C.S. Lewis)
“Oh, Filhos de Adão, com que esperteza vocês se defendem daquilo que lhes pode fazer o bem! Mas eu lhe ofertarei a única dádiva que é capaz de receber”. (Aslam, em O sobrinho do Mago, C.S. Lewis)
“Acho que não vou querer ficar vivo depois que os outros todos que conheço já tiverem ido. Prefiro viver o tempo normal, morrer e ir para o céu”. (Digory, em O Sobrinho do Mago)
“Ninguém tem de aprender o que ainda não aconteceu...” (Digory, em O Sobrinho do Mago, C.S. Lewis)
“... talvez seja um animal que não sabe falar, mas pensa que sabe. – O autor dessa opinião brilhante foi o burro”. (definição do homem, em O Sobrinho do Mago, cap. 11, C.S. Lewis)
“O negócio é este: quando a gente quer se fazer de tolo, quase sempre consegue”. (C.S. Lewis, O Sobrinho do Mago)
“Pois o que você ouve e vê depende do lugar em que se coloca, como depende também de quem você é”. (C.S. Lewis, O Sobrinho do Mago)
“Quando as coisas vão mal, parece que vão de mal a pior durante certo tempo; mas quando começam a ir bem, parecem cada vez melhores”. (C.S. Lewis, O Sobrinho do Mago)
“O que não é eterno,é eternamente inútil”.
"Deus sussura a nós na saúde e prosperidade, mas, sendo maus ouvintes, deixamos de ouvir a voz de Deus. Então Ele gira o botão do amplificador por meio do sofrimento. Aí então ouvimos o ribombar de Sua voz".
(C. S. Lewis)
sábado, setembro 03, 2005
To chegando, to chegando, eu já to chegado...
Primeiramente: este não é meu primeiro blog. Para aqueles que já me conhecem, sabem bem que já fiz vários, em vários lugares também, mas poucos resistiram além de uns dois meses. Alguns, como o Mundo De Hoje (de qual servidor não me lembro) durou um pouco mais, até, mas depois colocaram um "f" no lugar do b do blog e esses sites perderam um pouco da sua "audiência". Tenho que confessar que fiz um flog também - na realidade, não um flog normal, mas um site respeitável de visualização de imagens relacionadas ao Hip Hop Gospel do Brasil, esse aqui, ó!. Mas depois de perceber que as pessoas que acessam os flog não gostam de textos muito longos, e os textos que eu fazia fugiam um pouco do Hip Hop, resolvi fazer mais um blog, mas um blog mais de textos gerais mesmo. Até fiz um, mas desanimei no meio, e parei de colocar os textos. "Então, porque você fez esse?", você me pergunta. Pois é. Há alguns dias, eu estava na internet quando pude ver o blog de um irmão que podería chamar de... Bem, louco, no bom sentido, é obvio
. O Blog é o Mero Cristianismo, que um amigo meu havia me recomendado há algum tempo. Depois então de ler seus arquivos, renasceu em mim aquele desejo de escrever e colocar meus textos na internet, porém de uma forma que eu não havia feito até hoje, que é a de não só colocar textos com cara de texto, mas texto com cara de conversa no ônibus, com ironia, com menções a política, mostrando como algumas coisas do nosso cotiadiano são interessantes... E, pensando nisto, aqui está esse blog: Olhar Alternativo. Além de ser um nome diferente, e acho que até um dos mais felizes que eu já fiz, é um nome que fala muitas coisas: primeiramente, que há várias maneiras de se olhar o mundo de hoje. E, em segundo lugar, que neste Blog tentarei mostrar um olhar sobre o mundo diferente do que a Globo e a Mídia em geral mostra, um olhar alternativo. Não que esteja 100% certo, isto até eu quero deixar bem claro desde o começo, mas apenas convidando as pessoas a olharem o mundo através de uma ótica diferente, uma ótica que pode mostrar porque algumas coisas acontecem. Por exemplo: CPI dos Correios, do Mensalão, e essas que estamos tendo aqui em nosso amado país: a mídia mostra todos os políticos como culpados, caídos, corruptos. Porém aqui, quem sabe num texto mais para frente, quero mostrar que o dinheiro, como li em algum lugar (deve ser em alguma Super Interessante. Gravem este nome porque esta revista vai aparecer aqui neste blog constantemente), só revela as pessoas, mas que muitos de nós somos corruptos. mas não só disso: podemos falar também do orkut, essa mania mundial, que eu ainda acho que se trata de uma conspiração dos alienígenas para recolher dados dos terrestres (seja o que for, você nunca ouviu falar no FNORD).
É isto então. Eu sei que este texto pareceu meio que introdução de trabalho de sétima série, mas quero melhorar também o nível dos textos aqui pra frente. E, pra você que me leu até aqui, peço que constantemente entre nele, pois espero também colocar atualizações todo o fim de semana.
Pois é então. Paz caro leitor e até em breve.
É isto então. Eu sei que este texto pareceu meio que introdução de trabalho de sétima série, mas quero melhorar também o nível dos textos aqui pra frente. E, pra você que me leu até aqui, peço que constantemente entre nele, pois espero também colocar atualizações todo o fim de semana.
Pois é então. Paz caro leitor e até em breve.
